Você sabia que existe relação entre estresse e imunidade?
Em tempos de pandemia, a preocupação com a imunidade é muito mais intensa. Além da necessidade de proteger o organismo dos efeitos de uma possível contaminação pelo coronavírus, é preciso garantir que outras doenças não encontrem meios para se desenvolver.
Um dos fatores que impactam a imunidade é o estresse. Já falei neste artigo sobre o quanto o cortisol é essencial à nossa vida. No entanto, quando o estresse não é gerenciado, o excesso desse hormônio gera desequilíbrio, inclusive prejudicando a imunidade.
É por isso que é tão importante saber conviver com o estresse. Não podemos evitá-lo, mas é necessário controlar os seus impactos em nossa saúde e bem-estar.
Os impactos do estresse no organismo
A importância do sistema imunológico para o organismo é proporcional à sua complexidade. Seu papel é proteger todos os órgãos e sistemas de possíveis ameaças internas e externas. Esse sistema está diretamente ligado ao sistema nervoso e ao sistema hormonal, portanto, a comunicação com esses sistemas influencia o seu funcionamento.
Nos dias atuais, não é possível fugir do estresse. Passamos por situações de cobranças no trabalho, trânsito, administração do lar e cuidados com os filhos. Cada responsabilidade traz consigo a sua pressão, com maior ou menor força.
O papel do estresse é “acender o alerta” sobre algo importante à nossa sobrevivência. Há 10 mil anos, esse instinto era essencial para que nossos antepassados reagissem rapidamente às ameaças: correr de animais selvagens, fugir de tempestades e se defender de tribos inimigas.
No entanto, hoje, as ameaças são outras e não precisamos sair correndo delas.
Assim, a exposição excessiva aos hormônios cortisol e adrenalina faz que o corpo fique mais vulnerável às doenças.
Isso porque, quando em quantidades altas, o cortisol desequilibra as células de defesa do organismo, que tem a sua ação inibida, deixando as células invasoras livres para agir.
A dificuldade de resposta do sistema imunológico pode proporcionar essas doenças.
Como gerenciar o estresse?
Como médico, sou favorável a individualizar cada paciente e investigar de maneira profunda o que ocorre com ele. Observar as peculiaridades do seu estilo de vida, sua situação psicológica e histórico de saúde.
De maneira geral, conviver com o estresse de maneira que a saúde não seja prejudicada envolve alguns ajustes na rotina.
O primeiro passo é investir no sono reparador. Manter-se longe de telas antes de deitar, apostar em um ambiente escuro, consumir chás que auxiliem, fazer exercícios de respiração, são algumas medidas a serem consideradas antes de recorrer ao uso de medicamentos.
Também é essencial praticar atividades físicas. A liberação de hormônios pelos exercícios, além de auxiliar no sono, ajuda a regular os hormônios e devolver o equilíbrio ao organismo.
Evitar o consumo de substâncias como açúcar, álcool, cigarro e outras drogas também evita o estímulo de respostas dos estressores.
No cotidiano, uma maneira de lidar com as situações que preocupam é mantendo a mente no presente. A ansiedade é resultado desse excesso de preocupação futura. As práticas de meditação auxiliam a manter-se nesse estado, visto que muito da ansiedade não ajuda a solucionar nenhum problema.
Espero que este artigo ajude você a entender a relação entre estresse e imunidade.
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