Hoje, vamos falar sobre os impactos do jejum nas inflamações crônicas.
Você já ouviu falar que fazer jejum pode beneficiar a saúde, mas não entende como funciona? Hoje, trago algumas conclusões de estudos que podem esclarecer o assunto.
Jejuar é um hábito que vem dos tempos antigos, principalmente relacionado a questões espirituais. No entanto, de forma mais antiga ainda, o homem pré-histórico passava longos períodos sem se alimentar.
Não por outro motivo que não fosse a escassez de alimentos. Uma vez que a fonte alimentar vinha da caça e da colheita, ou seja, não era sempre garantida, em alguns dias o ser humano podia simplesmente não se alimentar.
Hoje, sabemos que fazer jejum pode trazer benefícios à saúde e muitas pessoas aderem à prática. Podemos considerar jejum a abstenção de alimentos e bebidas calóricas durante um determinado período.
Podemos chamar tais períodos de “janelas alimentares”. A mais comum delas é a de 16:8, onde o jejum é realizado durante 16 horas e a pessoa come numa janela de 8 horas. Mas, não existe regra. O ideal é que essa prática seja orientada ou recomendada por médico ou nutricionista.
Trouxe um estudo onde os efeitos do jejum foram observados em células de camundongos, onde é possível reproduzir o que ocorre nas células humanas. É uma forma de entendermos como o jejum influencia o organismo.
Os autores do estudo que vou falar a seguir acreditam que os resultados podem embasar novas estratégias de prevenção a diversas doenças.Se você também quer saber mais sobre o assunto, continue até o final do artigo.
Jejum reduz risco de doença crônica
Um estudo realizado por pesquisadores do Mount Sinai Hospital e publicado pela revista Cell mostra que fazer jejum está associado à queda dos riscos de doença cardiovascular, diabetes e outras doenças crônicas.
O estudo teve como base um experimento em camundongos que passaram longas janelas de tempo sem alimentação.
Este é um resultado da redução da inflamação do organismo. Quando o corpo está menos inflamado, consegue combater diversas doenças inflamatórias crônicas.
As evidências encontradas estão relacionadas à redução das células conhecidas por danificar os tecidos, chamadas de monócitos. Essas células imunes são altamente inflamatórias, sendo que a sua incidência na circulação sanguínea de humanos tem aumentado como consequência dos hábitos alimentares que mudaram ao longo dos séculos.
É como se, durante o jejum, as células entrassem em repouso, diminuindo os seus efeitos inflamatórios.
Beneficia a saúde intestinal
Enquanto o organismo passa pelo jejum, o intestino ganha um verdadeiro descanso. Afinal, o sistema digestivo não precisa lidar com gases, diarreia e inchaço típicos da digestão.
O microbioma intestinal tem a oportunidade de reiniciar e descansar, melhorando assim as vias digestivas.
Melhora a saúde do coração
Fazer jejum pode ajudar a controlar a pressão arterial, o colesterol e os triglicérides. Isso porque uma das grandes consequências do jejum é a perda de peso.
Por todas essas razões, fazer jejum pode ser extremamente positivo, mas antes de optar pela prática seria interessante informar-se bastante, ou receber a orientação de um profissional capacitado.
Espero que este artigo esclareça sobre os impactos do jejum nas inflamações crônicas.Se você busca melhorar a sua saúde, está convidado a conhecer meu Curso Segredos Para Uma Vida Longa, com 80 aulas e 100% on-line.Conheça agora: Curso Segredos Para Uma Vida Longa